quinta-feira, 22 de março de 2012

PROVA DE HISTORIA GABARITADA - A2 - 1º BIMESTRE - 7º ANO - TURMAS A e B

Disciplina: HISTÓRIA NOTA

Professor(a): ANDRÉ LUIZ RAIMUNDO
Id. Turma: 0307ABM Bimestre: 1 Data: março 2012
Nome: Nº:


CARTÃO RESPOSTA

QUESTÃO 01 A B C D E
QUESTÃO 02 A B C D E
QUESTÃO 03 A B C D E
QUESTÃO 04 A B C D E
QUESTÃO 05 A B C D E
QUESTÃO 06 A B C D E
QUESTÃO 07 A B C D E
QUESTÃO 08 A B C D E
QUESTÃO 09 A B C D E
QUESTÃO 10 A B C D E

Orientações para preenchimento do cartão

Preencha o cartão resposta pintando com caneta preta ou azul apenas a alternativa correspondente às letras das alternativas assinadas na prova.

ATENÇÃO: No cartão resposta não pode haver rasura, branquinho ou duas marcações na mesma questão. Só há uma resposta certa.


QUESTÃO 01 –
O mapa, a seguir, representa o Império Romano na transição entre os séculos IV e V d.C, por¬tanto, já em sua fase de crise final.

Adaptado de: http://wps.ablongman.com/wps/media/objects/262/268312/art/figures/KISH_ 06_140a.gif . Acesso em: 27 jul. 2008.

No período ao qual o mapa se refere, o Império fragmentou-se em vários reinos, oriundos das in¬vasões bárbaras. Sobre esse processo de crise e transição, identifique a afirmativa INCORRETA:
a) A fase final do Império Romano foi mar¬cada pela ruralização, que substituiu, gra¬dualmente, o escravismo pelo colonato. Neste sistema, os camponeses que cultiva¬vam terras de grandes proprietários rece¬biam proteção e parte dos rendimentos.
b) Os “bárbaros” eram, em sua maioria, povos de línguas germânicas, que viviam nas fron¬teiras do Império. Muitas vezes, lutavam juntamente com os romanos como federados, condição essa que os obrigava a cederem soldados em troca de terras.
c) A causa imediata das invasões germânicas foi a pressão dos Hunos, um povo de cava¬leiros e arqueiros que era aparentado aos mongóis. Os Hunos, que chegaram à Eu¬ropa no século IV d.C, foram derrotados por uma aliança romano-germânica.
d) A guerra era muito importante para os germanos. A relação de dependência entre os guerreiros formavam a base do comitatus, assembleia de guerreiros.
e) A principal invasão ao Império Romano foi feita pelos anglo-saxões, que saquearam Roma (410 d.C). Os anglo-saxões, que construíram um reino independente no norte da África, caracterizavam-se pela pre¬sença de uma poderosa marinha de guerra.

RESPOSTA: E

Questão 02
A imagem ao lado faz referência ao encontro de duas culturas diferentes. Sobre esse momento só não podemos afirmar que
a) Os Germanos foram os responsáveis pela queda do imperador Rômulo Augusto.
b) Barbaros eram povos, vizinhos do Império Romano, e que eram considerados sem cultura.
c) Os povos bárbaros eram iguais entre si, pois possuíam os mesmos elementos culturais.
d) Os bárbaros que mais estabeleceram contato com o Império Romano foram os Germanos. Alguns até chegaram a colaborar com o Império.
e) A guerra era muito importante para a vida dos germanos, e a elite dos guerreiros decidia quando promove-la.

RESPOSTA: C

Questão 03
Assinale a alternativa INCORRETA
a) Durante muito tempo, romanos e germanos conviveram pacificamente nas fronteiras do Império.
b) No sec. V, o avanço dos Hunos sobre a Germânia impulsionou povos germânicos a ultrapassar os limites das fronteiras romanas.
c) Em 476, os hérulos, chefiados por Odoacro, tomaram Roma e depuseram o Imperados Rômulo Augustulo.
d) Os novos Reinos Bárbaros possuíam instituições políticas como as romanas, que incluíam Senado, tribunais da pelbe, leis escritas, etc...
e) Seguindo a tradição do direito germânico, a justiça não era aplicada pela interpretação da Lei. O acusado de algum delito provava sua inocência por meio de duelos de espadas. Além disso os julgamentos de caráter divino eram comuns.

RESPOSTA: D

Questão 04 (FAAP/SP)
Entre os principais povos bárbaros que invadiram o Império Romano, podemos citar:
a) os vândalos; b) os francos; c) os visigodos; d) os ostrogodos; e) todas as anteriores.

RESPOSTA: B OU E


Questão 05


Figura 1 - Carlos Martel vencendo os árabes em Poiters
Figura 2 - O batismo do rei Clóvis em 496
Figura 3 - Pepino, o breve.
Figura 4 - Luís o Piedoso
Figura 5 - Carlos Magno

Organize as imagens respeitando a cronologia dos fatos;
a) Carlos Martel-Clóvis-Pepino-Luis-Carlos Magno
b) Clóvis-Carlos Martel-Pepino-Carlos Magno- Luis
c) Pepino-Clóvis-Carlos Magno-Luis-Carlos Martel
d) Carlos Magno- Luis-Clóvis-Pepino-Carlos Martel
e) Luis-Carlos Magno-Carlos Martel-Clóvis-Pepino

RESPOSTA: B

Questão 06
Carlos Martel é considerado o defensor da Cristandade contra os muçulmanos porque:
a) venceu os mouros na Batalha de Poitiers;
b) perdeu a Batalha de Poitiers para os mouros;
c) derrotou os visigodos na Batalha de Poitiers;
d) perdeu a Batalha de Poitiers para os visigodos.
e) n.d.a.

RESPOSTA: A

Questão 07
O declínio da Dinastia dos Merovíngios no Reino Franco permitiu o aparecimento de um novo chefe político de fato, a saber:
a) o condestável;
b) o tesoureiro;
c) o major domus;
d) o missi dominici.
e) e) n.d.a.

RESPOSTA: C

Questão 08
O Império Carolíngio surgiu com a coroação de Carlos Magno em Roma por Leão III, no ano de
800. Daí em diante, o poder imperial aumentou consideravelmente, pois:
a) Para tornar mais eficiente o governo de seu reino, Calos Magno dividiu o território e entregou sua administração a funcionários de confiança. Surgiram assim as Marcas, os ducados e os condados.
b) Um dos pontos fortes de seu governo era a rede de emissários e mensageiros que mantinham o rei informado.
c) O desenvolvimento cultural foi estimulado, inclusive com a criação de escolas de ler e escrever. Carlos Magno encarregou Alcuíno, bispo de York e escriba renomado na época, de criar uma letra que fosse bonita e agradável de Ler. Assim surgiram as letras chamadas de minúsculas Carolíngias. Com essa letra, textos da antiguidade foram reproduzidos por monges copistas.
d) Todas alternativas acima estão corretas;
e) Todas alternativas acima estão incorretas.

RESPOSTA: D

Questão 09
A Sociedade Feudal
“Assim como a crença que inspirava a religião cristã para qual o Pai, o Filho e o Espírito Santo compõem uma divindade una, a sociedade que se formara durante e após a lenta e violenta acomodação dos povos também deveria projetar sua unidade baseada em três componentes: as pessoas que rezam, as que combatiam e as pessoas que trabalhavam”.
Essas idéias apareceram claramente por volta do século XI e estão formuladas nas palavras de um bispo de nome Adalberão, que escreveu: ‘ Tripla é pois a casa de Deus que se crê uma: embaixo (quer dizer , na Terra) , uns rezam, outros combatem, outros ainda trabalham; os três grupos estão juntos e não suportam ser separados; de forma que sobre a função de um repousam os trabalhos dos outros dois todos por sua vez entre ajudando-se’.”
Adalberon de Leon
Podemos dizer então que
a) Segundo ele não há nenhuma relação entre a estrutura social com a ordem celeste, representada pelo Pai, Filho e Espírito Santo.
b) Não haveria problema em alterar a estrutura social da terra pois esse não foi criada por Deus.
c) A sociedade feudal era estamental, ou seja, uma organização social em que não havia possibilidade de mudança de camada social.
d) Entre os que rezavam não havia divisão. Os clérigos formavam um único grupo que era chamado de Alto Clero.
e) Os que trabalhavam era os escravos. As pessoas que eram escravas do Império Romano, passaram a ser escravas do reis bárbaros e em seguida dos senhores feudais.

RESPOSTA: C

Questão 10
Com base em todos os nossos estudos pode-se concluir que a alternativa que mais se aproxima do entendimento correto do que foi o Feudalismo é:
a) Forma de organização político, econômica e social da Idade Moderna que tinha como base à produção artesanal do Feudo.
b) Forma de organização político, econômica e social da Idade Média que tinha por base a produção agrícola no Feudo.
c) Sistema puramente econômico baseado na troca de mercadorias que ocorreu na Idade Média.
d) Forma de organização dos Europeus durante a Idade Média que teve como base o dinheiro.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.


RESPOSTA: B

Questão bônus

Caros estudantes, nós estudamos muito sobre o fim do Império Romano, os Reinos Bárbaros e a formação do feudalismo.

Penso que essas informações seriam desnecessárias sem não nos ajudassem a compreender o presente. Proponho abaixo um desafio que valerá dois pontos extras nessa prova. Se você não fizer não perderá pontos, porém se você fizer e acertar terá dois pontos extras, nessa ou na próxima prova caso você tire 10 nessa. Bom trabalho. Capriche.

Texto de apoio

No Brasil pobre paga mais imposto que rico
Por mundolusiada | 18 setembro, 2011 as 1:18 pm |

Apesar de todo o esforço realizado pelo governo na promoção social, temos que tocar em um fato que realmente permanece injusto demais e é pouco lembrado nessa discussão toda. Refiro-me ao debate sobre a carga tributária. Esclarecendo melhor: o problema do peso dos impostos, sim, até é muito comentado, sem dúvida, somos um país de alto custo nesse quesito. Para se ter uma idéia, dentro do grupo dos países ascendentes como Rússia, Índia e China, praticávamos em 2010 a maior carga tributária. E neste dia 13 de Setembro a Associação Comercial de São Paulo com seu ‘Impostômetro’ apontou a marca de R$ 1 trilhão arrecadados no ano. Mas, o que pouco se fala é quanto os impostos incidem sobre as diferentes classes sociais. Isto é muito importante também e quase nada divulgado.
Conforme pesquisas do prof. João Sicsú, economista da UFRJ, o sistema tributário brasileiro é injusto e regressivo. Isto quer dizer que o governo, através do gasto público, procura distribuir e reduzir as desigualdades, mas, a tributação dificulta essa iniciativa.
... os dados mostram claramente que um pobre paga tanto quanto um rico quando vai comprar algum bem ou serviço no mercado. Esta ‘igualdade’ faz a diferença. E para mal. O impacto desse gasto para uma pessoa de baixa renda é muito maior do que para alguém de maior poder, pois este consegue gastar e ainda guardar, defendendo-se, aplicando sua sobra em alguma forma de rendimento, que lhe ajuda a recuperar e até ampliar sua riqueza. E não se discute no Brasil com a firmeza que se deveria. Deseja-se a redução dos impostos, mas não a justiça na tributação. Pobre paga proporcionalmente mais imposto que rico.
Os movimentos sociais devem se mobilizar e apontar com clareza que se a carga tributária é grande, ela é prejudicial especialmente para os trabalhadores menos bem remunerados. E mais, se a reforma tributária acontecer, como é pedido por muitos, precisa ter estas referências: incidir sobre os mais ricos, suas rendas e posses de forma progressiva. Isto tem que ficar muito claro à população, sem meias palavras.
Reduzir a carga tributária e aperfeiçoar a eficiência dos gastos públicos são elementos importantes para fortalecimento e competitividade de nossa economia. Porém, tirar o peso tributário das costas das camadas populares, da classe trabalhadora, é também uma correção fundamental de outra imoralidade de um Estado que pouco pensou ao longo da história na sua gente mais simples.
São Paulo, 17 de setembro de 2011.
Prof. José de Almeida Amaral Júnior
Professor universitário em Ciências Sociais; Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação; Colunista do Jornal Mundo Lusíada On Line, do Jornal Cantareira e da Rádio 9 de Julho AM 1600 Khz de São Paulo.




Estabeleça uma relação entre o que viviam os servos na Idade Média e como vivem os “servos de hoje” e aponte soluções para a superação do problema apresentado no texto.
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